quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Gol de Placa: Descontrole no repasse infringe lei e prejudica Perilima


Nada resolvido. Cinco dias após a promessa feita no Governo do Estado, nenhuma decisão foi tomada e o dinheiro do Gol de Placa pertencente à Perilima continua longe do clube.



Na última quinta-feira 11, o Coordenador do Gol de Placa da Secretaria de Esporte, Cultura e Lazer, Antonio Fernandes (o Mineiro), informou que uma reunião estava sendo realizada naquela tarde para resolver o problema, mas nada foi feito.



Procurado por nossa redação, Mineiro declarou que estão em busca de uma forma de ajudar Pedro Ribeiro, dono da Perilima, mas não encontraram uma saída e não existe data prevista para que isso aconteça.



A Perilima tem direito a R$ 100 mil referente ao Programa do Estado que beneficia equipes que disputam o Campeonato Paraibano da primeira divisão e desde meados de 2007 aguarda pelo repasse do valor, que lhe é garantido por lei.



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O time disputou a Série A em 2007 e espera pelo cumprimento da justiça. Se existe uma lei para que o valor seja encaminhado é porque o dinheiro existiu e quando questionado a este respeito Antonio Fernandes não poupou palavras em se explicar.



De acordo com o Coordenador do Gol de Placa, “houve um descontrole a época em relação às quantias. Alguns clubes receberam mais do que deveria porque Seu Pedro não encaminhou a documentação no prazo determinado”.



A lei Nº. 7.727, de 06 de maio de 2005, em seu artigo 4º não informa prazos a serem cumpridos quanto à entrega de documentação, sendo a única data mencionada, o dia primeiro de março do ano seguinte ao do recebimento de tais recursos, para prestar contas.



Já em relação aos valores recebidos a mais que menciona Mineiro, o artigo 2º informa que o valor não poderá exceder R$ 180 mil para campeão, R$ 150 mil para vice-campeão, R$ 120 mil para terceiro colocado, e R$ 100 mil para os demais participantes do Campeonato Paraibano.



O artigo garante ainda R$ 200 mil para participantes do Campeonato Brasileiro e R$ 170 mil para participantes da Copa do Brasil. Portanto, a lei estaria sendo infringida em dois momentos.



Enquanto isso, Pedro Ribeiro, jogador com mais idade a disputar competições profissionais no mundo, continua esperando pelo cumprimento da lei para que possa sanar as dívidas adquiridas durante a competição.

Agora Esportes

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