DEMOLIÇÃO!

O prazo para as sete empresas interessadas apresentarem estudo sobre o futuro da Fonte Nova e seu entorno só termina no dia 20 de junho, mas uma coisa já está predefinida pelo governo estadual: o destino do estádio será a demolição. A informação é do chefe de gabinete da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Rafael Vasconcelos. “A Fonte Nova será demolida. Se não por completo, pelo menos uma grande parte. Pelo menos o anel superior deverá ser demolido”, garantiu Vasconcelos, que substituiu o titular da pasta, Afonso Florence, em evento voltado para a Copa 2014 organizado pelo Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco), ontem, na Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (Ufba).A informação foi reforçada pelo presidente do Sindicato da Indústria da Construção da Bahia (Sinduscon-BA), Vicente Mattos, embora o engenheiro afirme que a restauração do local seja mais barata. “Aquela estrutura é recuperável por um valor até menor que a demolição. Mas há essa posição do governo do estado, e a Fonte Nova não se adequa às exigências da Fifa (...) Aí é uma questão de projeto”. Ainda não está definido quanto a obra vai custar nem a fração que sairá dos cofres públicos e da iniciativa privada. O estádio foi interditado em novembro do ano passado, por decisão do governador Jaques Wagner, um dia depois da tragédia que resultou na morte de sete torcedores, dia 25 de novembro, durante Bahia 0x0 Vila Nova-GO, após desabamento de lance de arquibancada. O presidente do Sinaenco, José Roberto Bernasconi, preferiu não se manifestar a favor nem contra a demolição da maior praça esportiva baiana, inaugurada em 1951. Para ele, será uma decisão política, levando em conta os critérios técnicos que serão apresentados pelas sete empresas envolvidas no ‘concurso’. Posição semelhante teve o presidente do Sinaenco-BA, Claudemiro Santos Júnior.

Fonte: Correio da Bahia